terça-feira, 19 de outubro de 2010

Gilberto Gil na 2ª volta apoia Dilma Roussef

5 comentários:

Ana Brito disse...

Caro Amigo Osvaldo
Creio que, como Gilberto Gil, independentemente das funções que ocupou na área da cultura, outros intelectuais brasileiros irão apoiar Dilma Rousseff, assim como outras faixas da população, no sentido de afastar a direita personalizada no candidato Serra.
A posição assumida pelo PT parece estar bem consolidada a caminho da vitória num país imenso e pleno de clivagens sociais/económicas.
Pela Dilma...
Grande Abraço com Amizade :)
Ana Brito

Carta a Garcia disse...

Cara Ana Brito,

Como pode ler no post acima,há uma verdadeira seleção brasileira da Arte e do Pensamento em torno de Dilma.Agora é só o povo usar a S/ inteligência, como indicam as mais recentes sondagens, e pôr uma mulher culta,sábia e preparada na presidência do Brasil.
Abraço Amigo,

Carta a Garcia disse...

Caro MFerrer,

A questão que suscita é muito desafiante. Creio que não deve ser ignorada ou menorizada.
Porém, neste momento e nesta geração, não sei como conseguiríamos sobreviver política e economicamente sem os nossos parceiros da UE. Creio que temos de andar nos dois pés, lutar pela democratização séria da União e reforçar o nosso ppapel junto dos Palops,todos...
Bom motivo de debate,
Abraço,
OC

MFerrer disse...

Caro Osvaldo,
Obrigado pela sua amável resposta.
O que considero terrível em qq aspecto, é deixarmos que um interlocutor como Marcelo Rebelo de Sousa seja uma eminência parda entre um certo escol em Angola e em Moçambique.
Em qq destes Países há uma "inteligência" e uma ligação a Portugal que tem muito de positivo e imensas recriminações a fazer.
MRS não pode continuar a ser um embaixador informal junto dessa intelectualidade.
Ele estará apenas a (de)formar um escol de oportunistas e uma burguesia nacional cuja afirmação local terá necessariamente que passar pelo atalho da definição errada do inimigo. As relações com o povo português, as oportunidades de trabalho, e as parcerias deviam ser o sustetáculo de um novo relacionamento.
O envio de turbo-professores, ainda por cima da mais retorcida direita saudosa do colonialismo, que nunca de facto condenou, apenas desenvolverá uma nova classe de oportunistas à espera de serem os próximos a partilhar das vantagens do poder local.
Estarão no futuro, tão interessados em Portugal, como na primeira camisa que vestiram!
Não falo em abandonar a UE. Do que não me afasto é da nossa História, da imensa capacidade de trabalho dos portugueses, da nossa capacidade para permutar culturas e para a nossa inadiável necessidade de gente jovem em Portugal...
É preciso trazer estudantes das ex-colónias e proporcionar-lhes aqui um pouco da nossa vida e uma formação em Escolas e Universidades Públicas.
Esse investimento tem de ser feito e só trará benefícios a todos os Países.
A Assembleia da República devia ter uma Comissão Permanente para o desenvolvimento das relações com os Palops que se dedicasse a estas questões e à sua implementação no terreno e interviesse em todos os aspectos: Na Cultura, na Economia, na Educação e na procura de soluções que sirvam a todos e a cada um dos Países.
Na UE, Portugal será por muitas décadas um caso clínico cuja pirâmide etária, e consequente incapacidade para renovar o tecido produtivo, não tem saída nem solução. Enquanto os nossos governantes não assumirem esse desastre e teimarem em pseudo-soluções à espera que se dê um milagre, seremos apenas tolerados na UE.
Abraço

Carta a Garcia disse...

Caro MFerrer,

Com imenso atraso,devido a afazeres de natureza política relacionados com a revisão constitucional e quejandos, permita-me dizer que sublinho a traço grosso o conjunto de asserções que enformam o S/ Comentário.
Estou plenamente de acordo e acho que o MNE e Ministério da Educação, conjugadamente, deviam ter algo a dizer na matéria, designadamente aproveitando as relações estado a estado.
Obrigado.
Abraço.
OC