sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Prestação da economia portuguesa é a melhor entre os periféricos

A ler no "Jornal de Negócios on line"

2 comentários:

Ana Brito disse...

Caro Amigo Osvaldo
Penso que a integração na UE tendeu a criar a ilusão credível de que Portugal podia ser enquadrado no centro e, portanto, o discurso político foi um agente de inculcação social da imaginação do centro permitindo pensar que estar com a Europa é ser como a Europa. Contudo, nos últimos anos, décadas, e dando razão a uma tese defendida por Boaventura Sousa Santos, o modelo de desenvolvimento português assume maior potencial periferizante do que centralizante.
Verificou-se uma desvalorização internacional do trabalho português, baixou o padrão de especialização produtiva, degradaram-se as relações salariais e os sintomas de despromoção são mais potentes dos que os sinais de promoção.
Vamos acreditar que, a médio prazo, Portugal consolide uma nova base da sua posição semiperiférica no sistema mundial e que os discursos nefastos da vocação atlântica sejam substituídos por grandes gotas a brotar de grandes frascos de credibilidade.
Grande Abraço com Amizade :)
Ana Brito

Carta a Garcia disse...

Cara Ana Brito,

Pois, creio que este S/ Comentário me merece apenas o seguinte sublinhado.Portugal precisa, de facto, de sair da periferia política e de retomar caminhos já experimentados noutras fases e épocas. Ou seja, subscrevo e reitero a S/ opinião aqui expendida.
Abraço Amigo,