quinta-feira, 22 de setembro de 2011

São Pedro de Moel: Autarca da Marinha Grande confia que intervenção nas arribas vai constar do Orçamento de Estado para 2012

Marinha Grande, 22 set (Lusa)

O presidente da Câmara da Marinha Grande manifestou-se hoje “confiante” de que as intervenções de consolidação das arribas de São Pedro de Moel sejam inscritas no Orçamento de Estado de 2012.

Alvaro Pereira, que hoje reuniu com a ministra do Ambiente, disse à agência Lusa acreditar que o arranque das obras, que considera “urgentes”, acontecerá “em breve”, mas frisou que só ficará “completamente descansado quando as intervenções ficarem concluídas”.


O autarca revelou que no encontro com Assunção Cristas, recebeu garantias de que as intervenções nas arribas de São Pedro de Moel e na Ponte das Tercenas, junto à foz do rio Lis, na Praia da Vieira, seriam inscritas no Orçamento de Estado para o próximo ano.

No caso das arribas, Álvaro Pereira disse que a informação que lhe foi dada é de que está dependente da disponibilidade financeira para começar a obra, embora exista já o parecer positivo do ministro das Finanças.

Quanto à Ponte das Tercenas, “o compromisso é de lançar o concurso o mais depressa possível”.

Enquanto a obra não arranca, contudo, o presidente da Câmara da Marinha Grande admitiu à Lusa que a autarquia “está a ponderar fechar a ponte, antes que aconteça algum acidente”.

A reunião com a ministra Assunção Cristas surge três dias depois de Álvaro Pereira ter acusado a governante de “negligência” na gestão destes dois dossiês e mês e meio depois de ter enviado uma carta a solicitar-lhe uma reunião urgente.

O início das obras de consolidação das arribas da praia de São Pedro de Moel chegou a estar marcado para junho deste ano, mas foi suspensa por um despacho do anterior ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, apesar de ser uma das cinco intervenções prioritárias definidas pelo Instituto da Água a nível nacional.

Por outro lado, a ponte que atravessa o rio Lis na Praia da Vieira já tinha sido alvo de um relatório do Laboratório Nacional de Engenharia Civil a confirmar a perigosidade da estrutura.

Atualmente, a ponte está limitada a uma faixa de rodagem e é proibida a circulação de pesados.

JYMC/Lusa

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