sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Joaquim Carreira, "A pura dedicação à luta dos trabalhadores", por Carlos Brito


Letra: Manuel da Fonseca; Música: Adriano Correia de Oliveira


Já por aí citei o pintor e militante revolucionário,José Dias Coelho, quando se referiu a Joaquim Carreira, lapidarmente, como "um jovem e heróico vidreiro da Marinha Grande", no seu livro "Histórias da Resistência".
Por tudo isso e porque hoje,dia 28 de Outubro,um vasto conjunto de democratas e antifascistas se aprestam para prestar Tributo à vida de um revolucionário. No exato dia em que trancorridos 38 anos, por ocasião da "última fantochada" eleitoral,seis meses antes dos alvores de Abril, uma vez mais o Joaquim Carreira foi de novo preso pela PIDE.
Claro, porque encabeçava a manifestação e sempre se dispunha "a dar o peito às balas".Tudo coisas que o Rodrigo Henriques do "Folha Seca"muito bem ilustrou,à laia de prefácio ao texto que Carlos Brito supinamente escreveu e que usei como frontispício deste post.
Carlos Brito trouxe vida nas palavras ao nosso Quim Carreira,no modo de ser independente e crítico, mas também nos gestos solidários e de humanidade de um Amigo e Camarada que fez da abnegação pela luta dos trabalhadores a ideia matriz de toda uma vida.
Mas para tudo o mais,que ressuma do valor das palavras de Carlos Brito, é urgente reconhecer,recordar,ou conhecer, para os mais jovens, os traços salientes que definem um Homem que entregou a sua vida sofrida,resistente,apaixonada e prenhe de humanidade às causas pelas quais se bateu toda a vida.


Por último,sei de ciência certa, que o Joaquim Carreira muito gostava de todo o Adriano e, de um modo especial, dos "Poemas para o Adriano"escritos pelo Manuel da Fonseca. Aqui fica o poema "Tejo que levas as águas".

Osvaldo Castro

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