terça-feira, 11 de outubro de 2011

Parlamento eslovaco rejeitou estratégia da cimeira europeia


Numa votação há instantes, os deputados da Eslováquia, país membro da zona euro desde 2009, rejeitaram as decisões da cimeira europeia de 21 de julho. Uma segunda votação poderá realizar-se ainda esta semana
Jorge Nascimento Rodrigues (www.expresso.pt); 21:16, Terça feira, 11 de outubro de 2011

O Parlamento Eslovaco acabou de rejeitar as propostas governamentais para aprovação das decisões da cimeira europeia de 21 de julho, nomeadamente a ampliação das funções e alcance do Fundo Europeu de Estabilização Financeira.

Juntamente com esta rejeição foi votada uma moção de censura ao governo de coligação de centro-direita. A primeira-ministra eslovaca Iveka Radicova havia ligado as duas votações, na esperança de que o partido minoritário da coligação, o Partido da Liberdade e da Solidariedade, votasse a favor para poder ter a maioiria de 76 votos no Parlamento.

O que não aconteceu. Apenas obteve 55 votos a favor. Na ocasião haviam 124 deputados na sala, dos 150 que formam o Parlamento. Houve 60 abstenções, na maioria oriundas do partido de centro-esquerda Social-Democrata.

A Eslováquia era o 17º membro da zona euro a votar as alterações decididas na cimeira europeia de 21 de julho.


Segunda votação na calha


Uma segunda votação apenas sobre a questão das decisões da cimeira europeia de 21 de julho poderá ser realizada nos próximos dias, logo que a questão do governo esteja resolvida, pois a moção de censura foi aprovada, e o governo caiu.

Os social-democratas manifestaram-se favoráveis às decisões da cimeira europeia de 21 de julho, pelo que deixaram uma porta aberta de diálogo com o futuro governo.

A primeira-ministra Radicova terá, agora, de negociar o apoio dos social-democratas. Radicova e o seu ministro das Finanças, Ivan Miklos, declararam já que pretendem ter a aprovação concluída até à próxima cimeira europeia de 23 de outubro.

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